domingo, 4 de março de 2007

Sou poeta de mim mesmo:
falo do que sinto
e sinto o que penso
e choro com força
as forças que não tenho
para cantar o que penso.
Sou poeta de mim mesmo
e do que observo
na vida da vida
do meu pensar libertino.
Todas as coisas
e as situações que formam as coisas
fazem parte do meu pensar
por isso é que as choro
quando canto sobre mim.
Não consigo suster a força que sinto
todos os momentos
em que penso sobre tudo
e me apetece chorar
cantando
sendo poeta de mim mesmo.

Joaquim Marques Cruz

3 comentários:

Anónimo disse...

És de ti mesmo.
Éstas em tuas mãos...
Vás onde fores...
Mar profundo
Praia rasa.
No fim do mundo
Em tua casa.
Onde não importa
Nem o tempo
Nem o preço
Estás em tuas mãos...
Nú em sangue, embalando a própria dor
Porque medo têm os outros mas tu não.
Estás em tuas mãos...
Li

Anónimo disse...

Meu gato...
Não concordo,és poeta de todos nós.
Costumo dizer que os poetas expressam por nós aquilo que não temos coragem de dizer, de registrar.
Os poetas são poetas de nós.
Audrey

Anónimo disse...

Um poeta de verdade
Quando nasce um poeta de verdade,
Todas as estrelas fazem festas,
Ficam mais verdes todas as florestas,
e as aves cantam felicidade!

Quando nasce um poeta de verdade,
As cordilheiras juntam suas arestas,
Todas as almas quedam mais honestas,
Mais cresce o reino da imortalidade.

Quando nasce um poeta de verdade,
O sol confirma a sua eternidade,
E a lua se orgulha de brilhar no escuro.

Quando nasce um poeta de verdade,
Banha-se a Vida em luminosidade
De luz eterna e de um amor mais puro!

:)