quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Saberás um dia
que não foi em vão que te escrevia
versos de fantasia
como se florescesse um cravo vermelho no teu peito
ao lado do direito
por cima do mamilo rosado
até que a água do mar salgado me ter fustigado
transportado para longe pela onda do destino:
coisas que acontecem sem tino,
a despeito do meu respeito
que nos diferencia entre gerações.
Perco-me por ti, perdido entre orações
como o pulsar dos dedos, estendidos, a pedir mil perdões.

Joaquim Marques AC