quarta-feira, 18 de julho de 2007

Estou perdido!
Perdido nesta selva de pensamentos inglórios
Do passado que me pertence,
Presente, sempre,
Na hora amarga
Da retrospectiva profunda.
Perdido de esperança
Que não conheço e alimento
Com ingénuo viver.
Que pensam os outros
Do meu pensar
Quando perdido a chorar
Aperto a dor que não cessa?
Sou assim:
Perdido e a chorar
A existência conseguida
Nesta vala de sangue e de dor
Do passado,
Neste presente perdido.

Joaquim Marques

2 comentários:

Anónimo disse...

Passado... Presente...
Dor... Esperança...
Belo poema!...
É bom ''ver-te'' de regresso...

Isa

Joana Roque Lino disse...

Olá Joaquim,

Ainda bem que regressaste. :)