Voltei a escrever assim
Voltei a ser igual a mim
Voltei a ser intenso
Simples e denso
A deixar correr o pensamento
Ao sabor do momento.
Emergi do meu poço profundo
Voltei a olhar o mundo
Voltei a olhar a vida
A observar-me nela esquecida
A sentir as coisas como são
Dando mais valor à minha razão.
Porque se na minha vida
Se adensa esta certeza
De que nada, mesmo nada
É mais forte que o meu querer
E contra isso ninguém me pode vencer
Então decidi não mais abdicar
De mim e da minha forma de estar
Por mais importante que seja o sentimento
De ontem, de hoje, de um qualquer futuro momento.
Joaquim Marques
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário