segunda-feira, 2 de abril de 2007

Fantasia

Era noite,
Noite de luar.
No meu quarto escuro,
Lá ao fundo,
No escuro infinito,
Acontecia um julgamento.
Dois réus,
Um só crime.
A sentença foi lida.
Um raio penetrou
E queimou.
Impune sociedade!
Fui obrigado a intervir,
E terminei:
‘Errar é próprio do Homem! ‘
Brotaram lágrimas,
Soaram aplausos.
Era noite,
Noite de luar.

Adormeci.


Joaquim Marques

3 comentários:

Anónimo disse...

Tento não ser essa lágrima de solidão

Que chora no peito de um jeito

Tão intimo do meu sentir

Que se atropela numa vida confusa

De guerra e de paz!



Caminhos de sonhos

Que ficaram no passado

Em rastros das minhas pegadas na areia...



Caminhei um caminheiro errante

De aventuras em doces venturas

Pela busca do amor!



Por esses caminhos vidas nasceram

O ventre concebeu frutos

De amores furtivos em lânguidas noites

Outrora de amantes em vício de amar!



Contemplei tantas estradas

Curvas em labirintos sem saída

Esperanças céticas a esmo

De um olhar infinito...



O grito vazio no silêncio

O corpo sem carinho

Eu sei o destino pode mudar

Vou jogar no mar uma poesia

Para te encontrar...



Quem sabe o coração

Despido de paixão volte

A encontrar sonhos perdidos

Loucos por amar!



A página vira

Escreve um novo dia

Respiro a alma e suspiro

Versos para não chorar...

Anónimo disse...

Quando, no sonho... na fantasia, adormecemos... então, é porque não erramos!...
Por que havemos de ser julgados?...
Por que havemos de nos julgar?...
A fantasia faz parte do sonho... O sonho da fantasia... Ambos fazem parte da vida... E, para continuarmos a viver, não podemos deixar de sonhar... e de fantasiar...
Isa

Anónimo disse...

Lua..lua minha
Vai dizer a ele...
Que eu o estou esperando...
para ser feliz....
E se ele não poder vir...
Mande um raio a mais para banhar-me...
dando-me forças para suportar essa solidão que sempre foi minha companheira...
Bjs