Quero escrever
A cantar o teu sono encantado
De sentimentos simples.
Fixo a cada momento
A tua expressão esquecida
Como num sonho de um sono que tive.
Fixo esta meiguice
Que o pensar me encarcera
Sob a ideia da personalidade que não és agora
E que ao contrastar em ti
Te define.
É meigo o teu sono encantado
Porque quis que eu fosse espectador.
Joaquim Marques
domingo, 29 de abril de 2007
As letras compõem as palavras
E estas as ideias que dão forma
Às diferentes situações
Do nosso viver continuado.
As palavras
Contêm tantas ideias
Que, diferentes,
Justificam a situação
Que a ambiguidade do nosso querer
Ocasionou.
E a pacatez da ideia,
Simples como o pensar,
Fomenta a dualidade interpretável da situação,
E esta
Que nasceu dos ensinamentos
Do nosso viver continuado,
Sendo real
Não poderá ser interpretada de outra forma.
Joaquim Marques
E estas as ideias que dão forma
Às diferentes situações
Do nosso viver continuado.
As palavras
Contêm tantas ideias
Que, diferentes,
Justificam a situação
Que a ambiguidade do nosso querer
Ocasionou.
E a pacatez da ideia,
Simples como o pensar,
Fomenta a dualidade interpretável da situação,
E esta
Que nasceu dos ensinamentos
Do nosso viver continuado,
Sendo real
Não poderá ser interpretada de outra forma.
Joaquim Marques
sábado, 28 de abril de 2007
A véspera,
O sentimento da véspera
Aquela sensação de espera
Daquilo que quero
Que seja a minha nova Era.
Hoje é um dos meus dias de véspera.
Espero que vás
Espero-te na volta
Espero-me a mim mesmo
Nesta revolta
Nesta paz ansiosa
Nesta tranquilidade amistosa.
Hoje nesta minha véspera
Penso na véspera dos outros
E assim desvio a atenção
Deste sentimento de prisão
Na véspera da minha liberdade.
Penso com saudade
Na véspera do meu Natal de menino
Penso com carinho
Na véspera do último dia de faculdade.
Penso na crueldade
Na véspera de quem está no corredor da morte.
Penso nos jovens que jogam a sua sorte
Na véspera do seu casamento.
Penso no tormento
Da jovem mãe com o seu filho nos braços
Na véspera da operação.
Penso nessa aflição.
Penso em ti
Na dor que em mim senti
Penso em tudo
E penso em nada
Penso-te na minha vida recomeçada.
Vai-te embora ó véspera!
Que eu amanhã estarei aqui
E nunca mais pensarei em ti.
Joaquim Marques
O sentimento da véspera
Aquela sensação de espera
Daquilo que quero
Que seja a minha nova Era.
Hoje é um dos meus dias de véspera.
Espero que vás
Espero-te na volta
Espero-me a mim mesmo
Nesta revolta
Nesta paz ansiosa
Nesta tranquilidade amistosa.
Hoje nesta minha véspera
Penso na véspera dos outros
E assim desvio a atenção
Deste sentimento de prisão
Na véspera da minha liberdade.
Penso com saudade
Na véspera do meu Natal de menino
Penso com carinho
Na véspera do último dia de faculdade.
Penso na crueldade
Na véspera de quem está no corredor da morte.
Penso nos jovens que jogam a sua sorte
Na véspera do seu casamento.
Penso no tormento
Da jovem mãe com o seu filho nos braços
Na véspera da operação.
Penso nessa aflição.
Penso em ti
Na dor que em mim senti
Penso em tudo
E penso em nada
Penso-te na minha vida recomeçada.
Vai-te embora ó véspera!
Que eu amanhã estarei aqui
E nunca mais pensarei em ti.
Joaquim Marques
sexta-feira, 27 de abril de 2007
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Ei!
Ouçam lá com atenção:
Eu não sou poeta
Nem tenho essa pretensão!
Terei que repetir isto até à exaustão?
Já me não basta a preocupação
De ter uma vida
A forma como sinto o meu olhar
Os sentimentos
Que me fazem cantar,
Sorrir,
Chorar,
E ainda ter que me comparar
Com outros seres iluminados
Com os seus textos publicados
De um lirismo surpreendente
Por todos reconhecido
Como é evidente!
Não sou poeta
E acabou-se a confusão!
Não queiram fazer do pedreiro
Um engenheiro,
Cada um na sua função!
Só aceito ser
Poeta de mim mesmo,
Poeta dos outros não!
Joaquim Marques
Ouçam lá com atenção:
Eu não sou poeta
Nem tenho essa pretensão!
Terei que repetir isto até à exaustão?
Já me não basta a preocupação
De ter uma vida
A forma como sinto o meu olhar
Os sentimentos
Que me fazem cantar,
Sorrir,
Chorar,
E ainda ter que me comparar
Com outros seres iluminados
Com os seus textos publicados
De um lirismo surpreendente
Por todos reconhecido
Como é evidente!
Não sou poeta
E acabou-se a confusão!
Não queiram fazer do pedreiro
Um engenheiro,
Cada um na sua função!
Só aceito ser
Poeta de mim mesmo,
Poeta dos outros não!
Joaquim Marques
quarta-feira, 25 de abril de 2007
As impressões desta manhã
São vazias
Como as ruas da cidade
Como o eco das salvas dos canhões
Daquele regimento que comemora a República.
Vazias porque à deriva
Aquele cachorro dobrou a esquina
À procura do alimento
Deste seu entender:
O osso feito ilusão que o carro do lixo transporta
Aos ombros da calçada.
Vazias porque o gesto
Daquele polícia sinaleiro
Não orienta o trânsito
mas a necessidade da recompensa mensal.
Vazias porque me não entendo
Aqui sentado e estrangeiro
Sobre esta cadeira
Naquela esplanada
Da outra cidade que comemora a República.
Joaquim Marques
São vazias
Como as ruas da cidade
Como o eco das salvas dos canhões
Daquele regimento que comemora a República.
Vazias porque à deriva
Aquele cachorro dobrou a esquina
À procura do alimento
Deste seu entender:
O osso feito ilusão que o carro do lixo transporta
Aos ombros da calçada.
Vazias porque o gesto
Daquele polícia sinaleiro
Não orienta o trânsito
mas a necessidade da recompensa mensal.
Vazias porque me não entendo
Aqui sentado e estrangeiro
Sobre esta cadeira
Naquela esplanada
Da outra cidade que comemora a República.
Joaquim Marques
terça-feira, 24 de abril de 2007
segunda-feira, 23 de abril de 2007
domingo, 22 de abril de 2007
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Há alturas
Em que me embebedo
Em pensamentos
Sucessivos e diferentes
E ricos de uma mística própria.
Então,
Quando dou por mim
Esboço um sorriso leve
E sinto-me solto e suspenso
Por entre forças diferentes
Que me suportam nesse momento.
Não sei fazer análises críticas
A estes curtos momentos.
Abandono-me a mim mesmo
E acontece a observação
Sobre o que de mim desconheço.
Gosto destes momentos raros
Em que me aprendo
Sem nunca encontrar a definição
Do meu ser a evoluir.
Joaquim Marques
Em que me embebedo
Em pensamentos
Sucessivos e diferentes
E ricos de uma mística própria.
Então,
Quando dou por mim
Esboço um sorriso leve
E sinto-me solto e suspenso
Por entre forças diferentes
Que me suportam nesse momento.
Não sei fazer análises críticas
A estes curtos momentos.
Abandono-me a mim mesmo
E acontece a observação
Sobre o que de mim desconheço.
Gosto destes momentos raros
Em que me aprendo
Sem nunca encontrar a definição
Do meu ser a evoluir.
Joaquim Marques
quinta-feira, 19 de abril de 2007
( J.M. faz-me um poema! )
Retratos
Pacatos:
Plurais de situações abstractas
Quando invento e não penso
E não sou dono dos meus actos.
Faço-os pacatos
Como a cor do amendoim
E esqueço-os
De conteúdo
Que diga só respeito a mim.
São retratos
Vozes da caneta e do momento
E dos pedidos que assento
Nalguns lugares
Chatos.
Joaquim Marques
Retratos
Pacatos:
Plurais de situações abstractas
Quando invento e não penso
E não sou dono dos meus actos.
Faço-os pacatos
Como a cor do amendoim
E esqueço-os
De conteúdo
Que diga só respeito a mim.
São retratos
Vozes da caneta e do momento
E dos pedidos que assento
Nalguns lugares
Chatos.
Joaquim Marques
quarta-feira, 18 de abril de 2007
terça-feira, 17 de abril de 2007
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Um café ruidoso
É uma forma agradável
De nos sentirmos nós
Numa mesa vazia e suspensa
Dum silêncio sempre igual.
Faz-se nestas alturas
Um jogo
De mestres da sedução pelo olhar
Atento e cativante
Mas discreto.
Há então, por vezes, pausas
De ruídos e conversas
E dos dois ao mesmo tempo
E os olhares cruzam-se em pensamento
E a nossa mesa vazia
Enche-se de muralhas da indiferença
Tão carregadas de ingenuidade
De quem quer dar nas vistas
Marginalizando-se aos olhares:
É a discrição que utiliza a indiferença
E rege as regras do jogo.
E este que é amoroso
Repete-se desde milénios
Sempre que a vontade de agradar
Regeu a discrição
E esta a indiferença
E tudo numa representação imaginária
De complicar o que é simples
Dando-lhe sabor.
Há destes momentos pacatos
Em cafés ruidosos.
Joaquim Marques
É uma forma agradável
De nos sentirmos nós
Numa mesa vazia e suspensa
Dum silêncio sempre igual.
Faz-se nestas alturas
Um jogo
De mestres da sedução pelo olhar
Atento e cativante
Mas discreto.
Há então, por vezes, pausas
De ruídos e conversas
E dos dois ao mesmo tempo
E os olhares cruzam-se em pensamento
E a nossa mesa vazia
Enche-se de muralhas da indiferença
Tão carregadas de ingenuidade
De quem quer dar nas vistas
Marginalizando-se aos olhares:
É a discrição que utiliza a indiferença
E rege as regras do jogo.
E este que é amoroso
Repete-se desde milénios
Sempre que a vontade de agradar
Regeu a discrição
E esta a indiferença
E tudo numa representação imaginária
De complicar o que é simples
Dando-lhe sabor.
Há destes momentos pacatos
Em cafés ruidosos.
Joaquim Marques
domingo, 15 de abril de 2007
sábado, 14 de abril de 2007
sexta-feira, 13 de abril de 2007
quinta-feira, 12 de abril de 2007
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Converso tanto contigo
Maria
Quando estou calado.
Desabafo tanto contigo
Maria
Quando em pensamento estou ao teu lado.
Vem visitar-me um dia
Maria
Vem ver-me aqui sentado
Roído, amargurado.
Dá-me a tua mão
Maria
Leva-me daqui para fora
Leva-me para onde mora
A serenidade do teu coração.
Será que tu me ouves
Maria,
Será que sentes este chamado?
Preciso tanto de falar contigo
Maria
Sem ter que estar calado.
Joaquim Marques
Maria
Quando estou calado.
Desabafo tanto contigo
Maria
Quando em pensamento estou ao teu lado.
Vem visitar-me um dia
Maria
Vem ver-me aqui sentado
Roído, amargurado.
Dá-me a tua mão
Maria
Leva-me daqui para fora
Leva-me para onde mora
A serenidade do teu coração.
Será que tu me ouves
Maria,
Será que sentes este chamado?
Preciso tanto de falar contigo
Maria
Sem ter que estar calado.
Joaquim Marques
terça-feira, 10 de abril de 2007
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Prostituta
Passeando a vida
Negra recortada
Canto a chorar
As pedras da calçada.
Oh! Mulher vítima
Foge da minha alçada
Corre-te a vida íntima
Pelas pedras da calçada.
Passeando, parei, correndo
Os calos da vida acabada
Da tua vida Mulher vivendo
Sobre as pedras da calçada.
Canto, fujo e quero
Ver-te na vida começada
A tua vida diferente
Sobre as pedras da calçada.
Canto a Mulher vida,
Negra recortada
Nesta dor sentida
Sobre as pedras da calçada.
Joaquim Marques
Passeando a vida
Negra recortada
Canto a chorar
As pedras da calçada.
Oh! Mulher vítima
Foge da minha alçada
Corre-te a vida íntima
Pelas pedras da calçada.
Passeando, parei, correndo
Os calos da vida acabada
Da tua vida Mulher vivendo
Sobre as pedras da calçada.
Canto, fujo e quero
Ver-te na vida começada
A tua vida diferente
Sobre as pedras da calçada.
Canto a Mulher vida,
Negra recortada
Nesta dor sentida
Sobre as pedras da calçada.
Joaquim Marques
domingo, 8 de abril de 2007
Sorrio de mim mesmo,
Dos sentimentos que desconheço
E são o que aconteço
Nos momentos mais seguros.
Que sorriso o meu,
Que sentimentos aqueles,
Que força aquela, de fazer
O que faço acontecer
Em mim próprio!
Leve paz me abraça
Neste sorriso da ignorância
Que sou,
Nos meus pensamentos,
Naqueles momentos seguros.
Que paz,
Que sorriso alegre demonstro
Nestas palavras de sentido inseguro,
Próprias do pensamento seguro
Do que faço, quando assim aconteço.
Poucas vezes sorrio assim,
De mim mesmo,
Daquilo que sou quando me aprendo
Nestes sentimentos de amor.
Joaquim Marques
Dos sentimentos que desconheço
E são o que aconteço
Nos momentos mais seguros.
Que sorriso o meu,
Que sentimentos aqueles,
Que força aquela, de fazer
O que faço acontecer
Em mim próprio!
Leve paz me abraça
Neste sorriso da ignorância
Que sou,
Nos meus pensamentos,
Naqueles momentos seguros.
Que paz,
Que sorriso alegre demonstro
Nestas palavras de sentido inseguro,
Próprias do pensamento seguro
Do que faço, quando assim aconteço.
Poucas vezes sorrio assim,
De mim mesmo,
Daquilo que sou quando me aprendo
Nestes sentimentos de amor.
Joaquim Marques
sábado, 7 de abril de 2007
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Olá!
Bom dia de Quinta-feira Santa para os que professam a fé Cristã. Para os outros, bom dia de Quinta-feira Santa.
Toda esta conversa para vos dizer que hoje não me apetece publicar nenhum poema.
Têm aqui muito que ler. Muitos comentários novos em poemas antigos para "cuscar".
Divirtam-se! Ou, então, voltem mais tarde.
Joaquim Marques
Bom dia de Quinta-feira Santa para os que professam a fé Cristã. Para os outros, bom dia de Quinta-feira Santa.
Toda esta conversa para vos dizer que hoje não me apetece publicar nenhum poema.
Têm aqui muito que ler. Muitos comentários novos em poemas antigos para "cuscar".
Divirtam-se! Ou, então, voltem mais tarde.
Joaquim Marques
quarta-feira, 4 de abril de 2007
ANIVERSÁRIO
Só , realmente Só.
Dormente vazio
De espaços preenchidos pelos fugazes estalidos
Dum fogo preso ao coração que arde
E roda, sempre a girar,
Ora silencioso, ora bravio
Num espectáculo anunciado
Todos os anos esperado
Que irá terminar esfumando-se como uma bruma
E continuará só
Acompanhado de si e do pensamento
Sem se preocupar com o tormento
De estar só no meio de tantas atenções.
Joaquim Marques
Só , realmente Só.
Dormente vazio
De espaços preenchidos pelos fugazes estalidos
Dum fogo preso ao coração que arde
E roda, sempre a girar,
Ora silencioso, ora bravio
Num espectáculo anunciado
Todos os anos esperado
Que irá terminar esfumando-se como uma bruma
E continuará só
Acompanhado de si e do pensamento
Sem se preocupar com o tormento
De estar só no meio de tantas atenções.
Joaquim Marques
terça-feira, 3 de abril de 2007
Em dias como este,
nocturnas passagens pela Terra...
como ia dizendo...
(desculpe, mas já não sei o que ia a dizer)
Pensando bem,
e eu que digo que não gosto
de pensar bem
quando mal penso no
acto de pensar.
Pensando bem,
(agora estou a ser vulgar)
Pensando bem,
para deixar de ser vulgar
vou ter que estudar
muitos mais dias
que aqueles que vou existir.
E é em dias como este,
e como o de amanhã
que é feriado,
que preciso de estudar muito,
todo o muito que não sei estudar,
porque hoje em dia estudar
não é vulgar, mas é vulgar
ser-se inteligente estudando.
E eu preciso de estudar
aquilo que já foi estudado
para ficar estúpido e bruto,
pois ser estúpido e bruto
não é vulgar
e é a estudar que se fica
estúpido e bruto.
E eu não gosto de ser vulgar!
Pronto
foi assim que acordei,
foi quando a nuvem
deu lugar ao sol
nesta tarde –minha nocturna passagem pela Terra.
Joaquim Marques
nocturnas passagens pela Terra...
como ia dizendo...
(desculpe, mas já não sei o que ia a dizer)
Pensando bem,
e eu que digo que não gosto
de pensar bem
quando mal penso no
acto de pensar.
Pensando bem,
(agora estou a ser vulgar)
Pensando bem,
para deixar de ser vulgar
vou ter que estudar
muitos mais dias
que aqueles que vou existir.
E é em dias como este,
e como o de amanhã
que é feriado,
que preciso de estudar muito,
todo o muito que não sei estudar,
porque hoje em dia estudar
não é vulgar, mas é vulgar
ser-se inteligente estudando.
E eu preciso de estudar
aquilo que já foi estudado
para ficar estúpido e bruto,
pois ser estúpido e bruto
não é vulgar
e é a estudar que se fica
estúpido e bruto.
E eu não gosto de ser vulgar!
Pronto
foi assim que acordei,
foi quando a nuvem
deu lugar ao sol
nesta tarde –minha nocturna passagem pela Terra.
Joaquim Marques
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Fantasia
Era noite,
Noite de luar.
No meu quarto escuro,
Lá ao fundo,
No escuro infinito,
Acontecia um julgamento.
Dois réus,
Um só crime.
A sentença foi lida.
Um raio penetrou
E queimou.
Impune sociedade!
Fui obrigado a intervir,
E terminei:
‘Errar é próprio do Homem! ‘
Brotaram lágrimas,
Soaram aplausos.
Era noite,
Noite de luar.
Adormeci.
Joaquim Marques
Era noite,
Noite de luar.
No meu quarto escuro,
Lá ao fundo,
No escuro infinito,
Acontecia um julgamento.
Dois réus,
Um só crime.
A sentença foi lida.
Um raio penetrou
E queimou.
Impune sociedade!
Fui obrigado a intervir,
E terminei:
‘Errar é próprio do Homem! ‘
Brotaram lágrimas,
Soaram aplausos.
Era noite,
Noite de luar.
Adormeci.
Joaquim Marques
domingo, 1 de abril de 2007
Sou assim:
Sou espontâneo e extemporâneo
Na procura que me ocupa
Ligada às preocupações
De fazer com que os outros se sintam bem
Junto do meu bem-estar.
Sou assim:
Sou ambíguo e retardado
Nas respostas que me exigem
Sobre atitudes não pensadas
Quando me não sinto bem
Junto do bem-estar dos outros.
Sou assim:
Moldo-me às diferentes situações
Que o conviver me apresenta.
Joaquim Marques
Sou espontâneo e extemporâneo
Na procura que me ocupa
Ligada às preocupações
De fazer com que os outros se sintam bem
Junto do meu bem-estar.
Sou assim:
Sou ambíguo e retardado
Nas respostas que me exigem
Sobre atitudes não pensadas
Quando me não sinto bem
Junto do bem-estar dos outros.
Sou assim:
Moldo-me às diferentes situações
Que o conviver me apresenta.
Joaquim Marques
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