quarta-feira, 28 de maio de 2008

Livro III Poema 33

Sentirás um arrepio doce
na mensagem que transporta a pena de pavão
no rosto do desnorte que a tristeza abraçou
em ti, e em nós nos afastou. A energia na ponta da pena
debaixo do teu queixo, um sorriso deixo
e o teu coração zangado, mas meu, renasceu no brilho do olhar
ainda a lacrimejar agora de emoção, suspiras
é o alívio que se instala
zangaste-te comigo, mas eu não
dás-me a mão? És tão bonita, amanhã vai estar um dia tão bonito!

(dedico-o a ti, que não conheço, mas é como se conhecesse)

Joaquim Marques