quarta-feira, 23 de abril de 2008

Era noite,
Noite de luar
No meu quarto escuro,
Lá no fundo
No escuro infinito
Acontecia um julgamento.
Dois réus
Um só crime.
A sentença foi lida.
Um raio de luz penetrou e queimou!
Impune sociedade
Fui obrigado a intervir…
E terminei:
Errar é próprio do Homem!
Brotaram lágrimas
Soaram aplausos.
Era noite,
Noite de luar.
Adormeci.

Viseu, 1977

Joaquim Marques

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