Estou perdido!
Perdido nesta selva de pensamentos inglórios
Do passado que me pertence,
Presente, sempre,
Na hora amarga
Da retrospectiva profunda.
Perdido de esperança
Que não conheço e alimento
Com ingénuo viver.
Que pensam os outros
Do meu pensar
Quando perdido a chorar
Aperto a dor que não cessa?
Sou assim:
Perdido e a chorar
A existência conseguida
Nesta vala de sangue e de dor
Do passado,
Neste presente perdido.
Joaquim Marques
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2 comentários:
Passado... Presente...
Dor... Esperança...
Belo poema!...
É bom ''ver-te'' de regresso...
Isa
Olá Joaquim,
Ainda bem que regressaste. :)
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