segunda-feira, 12 de março de 2007

Pôs-se a Lua
E a madrugada
E eu ponho a esperança
Na alvorada.

Veio o Sol
E a alvorada
E encontro a esperança
Em debandada.

Corro e choro
A fingir
Mas penso a esperança
No devir.

Finjo a espera
Do prazer que se alcança
A espera amarga
Do prazer desta dança.


Joaquim Marques

4 comentários:

Anónimo disse...

Fico feliz, meu querido Amigo, por te ver ''cantar'' a esperança... Não voltes a perdê-la, Quim!
A espera pode ser amarga... Mas o prazer que vais alcançar compensará!...
Believe me!!!
Isa

Anónimo disse...

Salmos 29:11
O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com paz.
:)

Anónimo disse...

Lua que acalanta meus pensamentos...
Lua que me faz sentir esperança...
Não dá prá fingir prá ela....
Lua que acompanha meus chôros...
Que na tua espera amarga meu gato...
No caminho do olhar ao luar....
Possas sentir o brilho dela...
e o seu silêncio cantando no ar....
Daí mudes...e sorria,como se fosse uma poesia...
Como se fosse prá vc..
bjs
Audrey

Dilma Damasceno disse...

Olá... Obrigada pela manifestação. Peço desculpas por agradecer somente agora... com o site em construção, ainda não havia parado para examinar os comentários.
Quanto ao espírito dos versos, envolvendo a "borboleta" e a "senhora da sociedade",
assim como, "comparação" e "fuga"... eis um palpite:

Quem sabe, a borboleta "intuiu" a diferença da liberdade, entre o sabor convencional e o sabor natural?

Reiterando o agradecimento externado, subscrevo-me. Dilma